• Revisão - segunda opinião

Peça cirúrgica retirada do braço de um paciente para curar um câncer.

O termo "Segunda opinião" é usado em Medicina para designar uma segunda consulta a outro médico ou grupo de médicos, solicitada por você (paciente), pelo médico assistente que o está atendendo ou pelo seu plano de saúde, para esclarecer um diagnóstico que poderá gerar tratamentos complexos, errôneos ou caros. Esta atividade de “Segunda opinião” está ficando cada vez mais frequente. Às vezes, condições de saúde ou doença pouco relevantes são o motivo de uma “Segunda opinião”, e nesses casos o paciente poderá ter que arcar com os custos. “Segunda opinião” em Patologia ou Citopatologia é sempre baseada em algo que já foi feito, ou seja, em lâminas de um exame Histopatológico (Anatomopatológico) ou Citopatológico, feito por um primeiro Médico Patologista, sendo que o segundo emitirá sua opinião nestas mesmas lâminas. Os médicos sabem que a “Segunda opinião” é muitas vezes necessária, e que os pacientes se sentiriam mais seguros se pudessem obtê-la. O paciente, por sua vez, tem todo o direito de solicitar uma segunda opinião, independentemente da posição de seu médico. O código de ética médica já salienta este direito. Neste caso, o primeiro médico consultado deve fornecer todos os elementos relevantes que possam ser utilizados por outros médicos ou consultores. O paciente insatisfeito não deve ficar inibido e com medo de ofender o médico ao solicitar uma “Segunda opinião”, devendo sempre que procurar outro médico deixar claro sua intenção e informar a ambos os médicos que quer e porque quer a "Segunda opinião". Jamais o paciente deve fazer isto às escondidas e depois retirar sua própria opinião, que é leiga e poderá colocar sua vida em risco. É justo e ético que o primeiro médico fique sabendo qual foi a “Segunda opinião” dado pelo outro colega Médico. Existem importantes fatores econômicos envolvidos na “Segunda opinião” médica. Quando é oferecida pelos planos de saúde, tem um potencial de diminuir os custos do tratamento, incidência de riscos e de erros. Quando deve ser solicitada? A “Segunda opinião” médica é especialmente recomendada numa das seguintes situações: 1- o paciente quer confirmar o diagnóstico efetuado pelo seu médico assistente. O médico pode estar dando pouca informação sobre a doença ao paciente. 2- o paciente não melhorou com o seu tratamento atual quando era previsível que isto acontecesse. 3- recomendaram-lhe uma cirurgia importante ou complexa. 4- o paciente tem dúvidas sobre as recomendações do seu médico assistente. A doença ou condição do paciente pode estar fora da especialidade do médico. 5- Diagnosticaram-lhe uma doença grave, rara ou pouco comum. 6- o paciente tem uma doença aparentemente sem possibilidades de tratamento. 7- o paciente quer saber se existe outro tratamento para a sua doença? O paciente quer ter acesso a informações sobre outras formas de tratamento. 8- oferecem-lhe diferentes alternativas de tratamento. Muita polêmica e pouca concordância entre os especialistas de como tratar a doença. 9- deram-lhe um diagnóstico não confirmado ou provável. O paciente ficou insatisfeito com a falta de um diagnóstico conclusivo. 10- o paciente acredita que tem uma doença que não foi diagnosticada? Opiniões retiradas da internet, apesar da facilidade de acesso, não podem substituir diagnósticos e tratamentos prescritos pelo seu médico assistente, podendo até mesmo serem prejudiciais para algumas situações. A Internet deve proporcionar estes serviços de informação médica em sintonia com as informações médicas de qualidade, baseadas em evidências científicas. Coloco-me à disposição de nossa clientela, médicos e pacientes, este serviço, que pode ser local ou externo, com médicos muito experientes em diferentes áreas, nacionais ou estrangeiros. Lâminas e blocos de parafina contendo tecidos dos pacientes podem ser enviados pelo correio para qualquer parte do mundo. Fotos de lâminas também podem ser enviadas via Internet para consultas com superespecialistas, ditas de Telemedicina. Todos os pacientes têm direito a obter uma “Segunda opinião” sobre o seu diagnóstico e tratamento sem necessidade de qualquer autorização médica ou de convênios. Bibliografia • Karolinska Institutet: Ask the Doctor & Second Opinion Services Index. http://www.mic.ki.se/Diseases/askdoc.html • Medizeus: http://www.medizeus.com • Renato M.E. Sabbatini. Revista Check-Up No. 16 • Código de ética Médica. • Projeto diretrizes – AMB.